Hoje é dia de resultados afixados.
Mas antes de ser dado o arranque das considerações acerca
do desempenho dos alunos nos exames nacionais, o SPO celebra a velha máxima
socrática, pelas palavras de um autor nobel…
Porque nós não sabemos, pois não? Toda
a gente sabe. O que faz as coisas
acontecerem da maneira que acontecem? O que está subjacente à anarquia da
sequência dos acontecimentos, às incertezas, às contrariedades, à desunião, às
irregularidades chocantes que definem os assuntos humanos? Ninguém sabe, professora Roux. «Toda a gente sabe» é a invocação
do lugar-comum e o inimigo da banalização da experiência, e o que se torna tão
insuportável é a solenidade e a noção da autoridade que as pessoas sentem
quando exprimem o lugar-comum. O que nós sabemos é que, de um modo que não tem
nada de lugar-comum, ninguém sabe coisa nenhuma. Não podemos saber nada. Mesmo as coisas que sabemos, não as sabemos. Intenção? Motivo? Consequência?
Significado? É espantosa a quantidade de coisas que não sabemos.
Philip Roth, A mancha humana
Não se esqueçam queridos alunos, a verdadeira sabedoria é
saber que tanto nos passa por saber.
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