segunda-feira, 17 de setembro de 2012

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Elogio à educação

Que linda és.

Que sejamos, nós educadores, capazes de ensinar o saber, o fazer e o ser.







 O SPO saúda toda a comunidade escolar neste começo de ano letivo.

Espera ser também capaz de ensinar e ainda mais de aprender.

Está disponível para todos.


quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Pre Conceitos


É tempo de acabar com a distinção entre bons e maus alunos, como se houvessem no sistema educativo alunos de 1ª e alunos de 2ª. O "ensino de profissões" não pode ser encarado como uma modalidade de ensino pobre destinada a escolarizar os alunos com notas fracas.... embora nem saiba bem o que se deva entender por "nota fraca". 

É tempo de compreender que os alunos, tal como nós adultos, são todos diferentes; isto significa que todos eles têm características diferentes e logo estilos de aprendizagem também diferentes. Há alunos mais reflexivos. Outros mais operativos.  

Em linguagem psicopedagógica, devemos de uma vez por todas dizer que diferentes perfis de funcionalidade dão origem a diferentes necessidades educativas. O ensino diferenciado cria "bons alunos" e "notas fortes".

A escola  deste século, que se diz inclusiva, não pode aceitar que o ensino vocacional nasça já com mácula.

Que não se traga este preconceito para dentro da nossa Escola. 

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

ensino vocacional

Já ouviu falar do ensino vocacional? 

Não? 



O MEC está a preparar novos cursos de ensino vocacional...

... para dar mais oportunidades formativas a todos os alunos. 


Leia a notícia!

 

  In Expresso

O Ministério da Educação admitiu hoje estar a preparar novas ofertas de ensino, entre as quais cursos de ensino vocacional, que poderão ser frequentados por opção, dos alunos ou encarregados de educação, ou como resultado do desempenho escolar.
Numa nota enviada pelo Ministério da Educação e Ciência, a equipa do ministro Nuno Crato explica que a intenção é "atualizar e adaptar o ensino a todos os públicos".
O ministério adianta ainda que os novos cursos pretendem "garantir uma igualdade efetiva de oportunidades, consagrando alternativas mais adequadas e mais adaptadas, que preparem os jovens para a vida, dotando-os de ferramentas que lhes permitam enfrentar os desafios do mercado de trabalho".

 

Ensino para "profissões concretas"

O "Diário de Notícias" avança hoje que o Governo está a preparar cursos vocacionais para os estudantes do ensino básico, permitindo que alunos até ao 9.º ano aprendam profissões concretas, como cozinheiro ou eletricista, num sistema que combina ensino teórico e prático.
De acordo com o jornal, o ministério já terá contactado 12 escolas para pôr em prática o projeto-piloto a partir do ano letivo de 2013/2014, sendo esta via obrigatória para os alunos que, até ao 6.º ano de escolaridade, reprovem duas vezes no mesmo ano ou três vezes intercaladas.
Questionada pela agência Lusa, fonte do ministério adiantou que as vias educativas que estão a ser preparadas visam assegurar "a inclusão de todos no percurso escolar" e que a canalização dos alunos para este tipo de ensino pode ser decidida de várias formas.

 

Inclusão escolar

"Os alunos podem, em determinado momento do percurso escolar, frequentar estes cursos por opção própria ou do seu encarregado de educação, ou por serem encaminhados após uma redefinição do seu percurso escolar que resulte do parecer das equipas de acompanhamento e orientação e do comprometimento e a concordância do seu encarregado de educação".
Por outro lado, refere, "no final que cada ciclo de estudos, mediante a realização das provas ou exames previstos, os alunos podem voltar a integrar o ensino básico geral".
Este tipo de ofertas de ensino ainda será alvo de regulamentação própria, alerta o ministério.


quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Mobile Media & Art

 
Em Setembro, a Burra de Milho e a Academia de Juventude e das Artes da Ilha Terceira, com o apoio da Direção Regional da Juventude, promovem o Workshop “Mobile Media & Art”, na ilha Terceira.

Aproveitem as férias e inscrevam-se!



Local: Academia de Juventude e das Artes da ilha Terceira
 
Data/horário: 3 a 6 de Setembro das 18h às 22h
 
 
 Inscrições: até 1 de Setembro 
 
 
Visita ... http://www.cmpv.pt/academia/

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Mexer vale pontos

 
Os alunos que fazem exercício físico têm melhores resultados escolares, conclui uma investigação junto de três mil alunos realizada, ao longo de cinco anos, por uma equipa de investigadores da Faculdade de Motricidade Humana, da Universidade Técnica de Lisboa (FMH/UTL).


In Jornal  Público

Por Bárbara Wong, Catarina Gomes



Os jovens com aptidão cardio-respiratória saudável tiveram um maior somatório das classificações a Português, Matemática, Ciências e Inglês.

Luís Sardinha, director do Laboratório Exercício e Saúde, da FMH, afirma que existe "a tendência para sobrevalorizar a parte biológica" dos benefícios do exercício físico. E este estudo também os comprova, evidenciando, por exemplo, que "os alunos insuficientemente activos", ou seja, que não cumprem as recomendações de actividade física diária (pelo menos 60 minutos por dia de actividade física moderada e vigorosa), têm maior probabilidade de serem pré-obesos ou obesos, que os miúdos cuja aptidão cardio-respiratória é saudável, decorrente do exercício, têm mais massa óssea, e os que não a têm tendem a ter uma saúde vascular pior.

Mas, para o coordenador do estudo, o resultado mais inovador desta investigação - feita em parceria com o Ministério da Educação e Ciência (MEC) e a autarquia de Oeiras - é o demonstrar que o aumento da actividade física tem reflexos "na parte psicológica, uma dimensão que tem sido menos estudada", nota. "Face à dimensão da amostra", o investigador admite que os resultados possam ser extrapolados para a população escolar.

O chamado Programa Pessoa, co-financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), estudou durante cinco anos (começou em 2007) três mil alunos de 13 escolas do concelho de Oeiras, usando desde acelerómetros, instrumentos que os alunos usavam na cintura para medir os seus tempos sedentários e activos; ecografias para medir a espessura das camadas da artéria carótida; cronómetros para medir a performance cardio-respiratória dentro de um determinado circuito com cadência progressiva.

O que se concluiu é que os alunos do 3.º ciclo com aptidão cardio-respiratória saudável têm melhores classificações a Matemática e a Língua Portuguesa e que, no geral, os alunos com aptidão cardio-respiratória saudável têm um maior somatório das classificações a Português, Matemática, Ciências e Inglês. Ou seja, o exercício físico tem efeito positivo no aproveitamento escolar, uma conclusão que estava sobretudo estudada em idades mais novas, nota.

"Esta linha de investigação vem demonstrar a importância do jogo e actividade física informal e organizada para todas as crianças em contexto escolar", defende Carlos Neto, presidente da FMH/UTL.

Mais auto-estima

A explicação para este efeito foi já estudada noutras investigações: "o exercício promove a formação de novos neurónios e uma maior interacção entre neurónios, que, por sua vez, promovem maior sensibilidade e desenvolvimento cognitivo".

Mas não só. É sabido que a adolescência é uma idade turbulenta, tendencialmente acompanhada pela diminuição de indicadores ligados à qualidade de vida, refere o investigador. O que este estudo também permitiu concluir é que, aumentando a actividade física, cerca de uma média de duas horas por semana, melhoraram indicadores como "a auto-estima, afectos positivos, competência, autonomia, relacionamentos positivos e boas motivações". Pelo contrário, constata-se que os rapazes e as raparigas que fizeram menos exercício desceram nestes indicadores.

Além da produção de resultados estatísticos, o Programa Pessoa esteve no terreno para tentar mudar comportamentos em termos de exercício físico e nutrição, dando acções de formação a professores das várias disciplinas, e produzindo quatro manuais. Nos alunos que revelam maior apetência para a prática desportiva, "um dos objectivos do programa foi criar uma porta de entrada à maior participação desportiva".

Luís Sardinha afirma que "nos jovens há uma luta muito grande entre comportamentos sedentários, associados às tecnologias, e exercício físico" e, defende Sardinha, nesta faixa etária, "temos que mudar o discurso". "Nos jovens, a mensagem assente nos benefícios que o exercício traz à saúde não é eficaz", diz, "estão numa idade em que pensam que são super-homens e não têm capacidade para se colocarem na linha de vida aos 40 anos". O investigador sabe que apelar a estes jovens não tem o efeito desejado.O investigador sublinha que o que é importante é que os jovens "identifiquem o retorno que o exercício lhes traz com situações do dia-a-dia: têm de perceber que [se fizerem exercício] dormem melhor, interagem com mais confiança com o namorado ou a namorada, podem ter melhores notas, relacionam-se mais positivamente com os colegas e os pais".

Se o exercício físico se revela tão importante para os alunos, como é que Carlos Neto comenta a redução da carga horária da Educação Física e a nota da disciplina no final do secundário deixar de contar para todos os alunos? "Um corpo sedentário a par de um currículo escolar apenas centrado nas aprendizagens socialmente úteis (corpos sentados) será um caminho problemático no aumento do "analfabetismo e iliteracia motora" dos cidadãos", responde, acrescentando que "as posições assumidas pelo MEC [são] paradoxais e incompreensíveis".

O ideal seria que, ao terminarem o 12.º ano, estes alunos fossem "consumidores educados do exercício físico", isto porque "está identificado que este é o período de maior abandono da actividade física, por ser uma altura que os jovens adultos adoptam novas rotinas, quer arranjando emprego ou indo para a universidade. Este é um período crítico para o reconhecimento do valor do exercício físico", conclui Sardinha.

O Ministério da Educação e Ciência rejeita que exista uma redução efectiva das horas da disciplina, lembrando que cabe às escolas tomar essa decisão. Quanto ao secundário, a nota contará apenas para os estudantes que queiram. Portanto, "não existe assim qualquer desvalorização da disciplina", informa.

Dormir nove horas

Os alunos que dormem menos de oito horas por noite têm maior risco de serem pré-obesos ou obesos, conclui o estudo, confirmando assim uma relação já identificada em estudos anteriores. O tempo ideal de sono nas idades estudadas (dos 13 aos 15 anos) é de mais de nove horas, diz o coordenador do Programa Pessoa, Luís Sardinha.

"Os miúdos que dormem menos têm um Índice de Massa Corporal superior. Dormir oito ou mais horas por noite reflecte-se também num maior aproveitamento académico", aponta. Os alunos que dormiam um mínimo de oito horas por noite tiveram melhores classificações a Matemática e Língua Portuguesa, revelam os resultados. 

Ler mais em http://www.publico.pt/Sociedade/alunos-que-fazem-mais-exercicio-fisico-tem-melhores-resultados-escolares-1558459?p=1

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Dislexia

New Insights Into the Neuroscience of Dyslexia

By Senior News Editor
Reviewed by John M. Grohol, Psy.D. on August 8, 2012 
 
New Insights Into the Neuroscience of Dyslexia  

Most of us take the ability to read and write for granted. For some, however, these fundamental skills are difficult to master.
Sadly, factors associated with the variety of symptoms that contribute to a diagnosis of dyslexia have remained obscure. New research may change this picture as researchers announce a major advancement toward understanding the cause of dyslexia.
Neuroscientist Begoña Díaz, Ph.D., and her colleagues at the Max Planck Institute for Human Cognitive and Brain Sciences in Leipzig, Germany, have discovered an important neural mechanism underlying dyslexia.
They believe problems arise in the part of the brain called the medial geniculate body in the thalamus. Experts believe this discovery can provide the basis for developing potential treatments for the condition.
People who suffer from dyslexia have difficulties with identifying speech sounds in spoken language. For example, while most children are able to recognize whether two words rhyme even before they go to school, dyslexic children often cannot do this until late primary school age.
Most people suffer from dyslexia for their whole lives although many learn to compensate.
“This suggests that dyslexia can be treated. We are therefore trying to find the neural causes of this learning disability in order to create a basis for improved treatment options,” Díaz said.
Experts say that between five and 10 percent of children suffer from dyslexia, yet very little is known about its causes.
Dyslexia is not associated with a lack of intelligence. However, individuals with dyslexia have difficulties in reading, and in understanding and explaining individual words or entire texts.
In the new study, researchers showed that dyslexic adults have a malfunction in a structure that transfers auditory information from the ear to the cortex. The short circuit in the medial geniculate body in the auditory thalamus causes an error in the process of speech sound.
“This malfunction at a low level of language processing could percolate through the entire system. This explains why the symptoms of dyslexia are so varied,” says Díaz.
In the study, researchers conducted two experiments in which several volunteers had to perform various speech comprehension tasks.
When affected individuals performed tasks that required the recognition of speech sounds, as compared to recognize the voices that pronounced the same speech, magnetic resonance tomography (MRT) recordings showed abnormal responses in the area around the medial geniculate body.
In contrast, no differences were apparent between controls and dyslexic participants if the tasks involved only listening to the speech sounds without having to perform a specific task.
“The problem, therefore, has nothing to do with sensory processing itself, but with the processing involved in speech recognition,” Díaz said. No differences could be ascertained between the two test groups in other areas of the auditory signaling path.
The new findings combine various theoretical approaches, which deal with the cause of dyslexia and, for the first time, bring together several of these theories to form an overall picture.
“Recognizing the cause of a problem is always the first step on the way to a successful treatment,” said Díaz.
Researchers say their next goal is to study how current treatment programs can influence the medial geniculate body in order to make learning to read easier for everyone in the long term.