segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
Aviso Importante
Caros alunos,
Aqui fica uma dica prática do jornal Expresso! Oito frases que nunca devem dizer aos professores.
São para os alunos que frequentam a Universidade, mas também podem dar jeito por cá!
Assim........
Aqui fica uma dica prática do jornal Expresso! Oito frases que nunca devem dizer aos professores.
São para os alunos que frequentam a Universidade, mas também podem dar jeito por cá!
Assim........
"Deu matéria importante na última aula?"
"Não percebi que o trabalho era para entregar hoje"
"Poderia adiar o teste porque já temos outro marcado na mesma semana?"
"Não percebo porque me anulou a pergunta se estava igual ao que vem no livro"
"Não consegui fazer o trabalho porque fiquei sem internet ontem à noite"
"Ainda não respondeu ao email que lhe enviei ontem!"
"Quais são os capítulos mais importantes para o teste?"
"Escrevi tal qual o professor disse na aula. Provavelmente, enganou-se."
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
Novo Olhar
Perguntar ao contrário! O insucesso dos alunos
é maior porque eles são indisciplinados ou eles são mais
indisciplinados porque têm insucesso?
Deixo-vos um artigo do Público, por Natália Faria.
"Falar alto na sala de aula, insultar o professor, não responder: a
indisciplina nas salas de aula aumentou, embora esteja longe de atingir
proporções preocupantes em Portugal. Mas, porque são "atitudes de baixo
impacto mas elevada frequência", professores e pais partilham uma
percepção muito negativa e inflacionada do problema. Soluções? "Atacar o
problema do insucesso escolar e garantir que os docentes recebem
formação em orientação e gestão de salas de aula", responde João Lopes,
doutorado em Psicologia da Educação e um dos oradores da conferência Indisciplina na Escola que decorre hoje e amanhã - em Lisboa e Braga, respectivamente.
Promovida pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, a palestra conta
ainda com a participação de Dorothy Espelage, uma norte-americana
especialista em bullying, e procurará responder a questões como:
há mais indisciplina do que há alguns anos atrás? Estratégias como a
expulsão da escola resultam ou pioram o problema? O insucesso dos alunos
é maior porque eles são indisciplinados ou eles são mais
indisciplinados porque têm insucesso? Ora, para João Lopes, tornou-se
claro que "os alunos portam-se mal porque têm insucesso académico". Daí
que o professor na Universidade do Minho defenda que a solução para o
problema reside na promoção do sucesso escolar. "Muita da indisciplina é
uma reacção ao facto de o aluno estar numa sala sem conseguir
acompanhar a aula", explicita.
Mas as soluções não se esgotam aqui. Para prevenir o problema, mais do
que apostar tudo na reacção punitiva, seria necessário que os
professores aprendam a gerir uma turma. "Seja na formação inicial ou na
formação contínua, os professores têm de ser ensinados a organizar o
grupo, estabelecer regras, rotinas, procedimentos, formas de
participação e de circulação na sala de aula. Quando isto falha, gera-se
indisciplina", concretiza o especialista, para lembrar que "não se pode
pensar que os professores sabem organizar uma aula porque andaram na
escola, até porque os alunos têm hoje comportamentos que eram
impensáveis há quarenta ou cinquenta anos atrás".
Hoje há mais indisciplina nas escolas? "Como não poderia deixar de
ser", adianta. E explica: "Hoje em dia, toda a gente está na escola até
aos 18 anos. Há cinquenta anos atrás, na quarta classe, 40 ou 50% dos
alunos já estavam eliminados. E, portanto, os que chegavam ao liceu já
iam com motivações completamente diferentes". Por outro lado, o que
ajuda também a explicar o agravamento da indisciplina é a mudança nas
relações sociais. "As relações entre pais e filhos horizontalizaram-se,
isto é, deixaram de ser tão hierárquicas e muitos pais começaram a ter
mais dificuldade em controlar os miúdos em casa". E não, a culpa não é
dos pais nem da falta de tempo destes para os filhos. Até porque "o
tempo disponibilizado pelos pais para os seus filhos é hoje
incomparavelmente superior". A mudança é, isso sim, cultural.
"Antigamente, as mesas das refeições eram quadrangulares e os pais
ocupavam o topo, hoje tendem a ser redondas. Nas salas de aula, por
outro lado, desapareceram os estrados para os professores, não por uma
questão técnica ou arquitectónica, mas por causa das diferenças na
representação do poder". São transformações lentas que levam a que os
alunos comecem "a confundir os papéis e a ter mais dificuldades em ver
no professor alguém que é substancialmente diferente do resto da turma".
Contra isto, de pouco valem as constantes reformulações do estatuto dos
alunos e a reivindicação do reforço da autoridade do professor na sala,
diz João Lopes. "São documentos com dezenas e dezenas de páginas, logo
inócuos". Para Lopes, "há a autoridade que a sociedade confere e há
aquela que os professores ganham" no quotidiano. E para garantir que
esta existe basta "meia dúzia de regras, que têm de ser deixadas claras
logo no primeiro dia". Depois, perante um cenário em que um aluno
insulta um professor, a reacção deve ser "rápida, directa e muito
visível", do género expulsar da sala de aula e suspender o aluno, se for
preciso. O que não se pode fazer "nunca, mas mesmo nunca", é deixar
passar em claro, "porque é a acumulação de pequenas coisas que torna
difícil a vida dos professores".
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
quarta-feira, 2 de outubro de 2013
Sabias que na tua Escola existe um programa de orientação escolar e vocacional?
O que é? É uma...
Aos alunos do 12º ano... na academia da juventude.
Os momentos de decisão podem marcar o teu projeto de vida. Prepara-os com cuidado!
Não escolhas ao acaso.
Planeia a tua decisão!
Experiência de exploração
vocacional, onde terás a oportunidade de te
preparar para realizar escolhas relacionadas com o teu percurso formativo e com
uma atividade profissional futura.
A quem se destina?
Aos alunos do 9º ano... nas aulas de cidadania.
Os momentos de decisão podem marcar o teu projeto de vida. Prepara-os com cuidado!
Não escolhas ao acaso.
Planeia a tua decisão!
e
agora?
já sabes!
Inscrições no SPO.
já sabes!
Inscrições no SPO.
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
Fábrica de Alunos
QUANDO A ESCOLA DEIXAR DE SER UMA FÁBRICA DE ALUNOS
Excelente artigo do público. Vale a pena ler! Especialmente em início de ano letivo, uma vez que os (re)começos são ótimos lugares para (re)pensarmos os modelos educativos que guardamos na memória e expressamos nas ações.
Lugar na WEB: http://www.publico.pt/temas/jornal/quando-a-escola-deixar-de-ser-uma-fabrica-de-alunos-27008265
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
terça-feira, 30 de julho de 2013
sexta-feira, 26 de julho de 2013
terça-feira, 23 de julho de 2013
Inteligência artificial
Será que uma máquina poderá vir a ter a capacidade racional de um ser humano? Um computador pensa? Uma máquina possui inteligência?
Leiam o artigo e deixem que outras questões façam ninho na vossa cabeça.
AI scores same as a 4-year-old in verbal IQ test
by MacGregor Campbell
Computers aren't really known for
their way with words, but that could be about to change. An artificial
intelligence program recently scored as high as a 4-year-old on a test
of verbal IQ. The result may help AIs develop common sense.
AIs such as Google's search engine or IBM's Watson typically
perform well in specific areas, like ranking web pages or answering
game-show style questions. But these systems tend to fail when asked to
do things outside of their narrow area of expertise. For years
researchers have attempted to build systems with a more general "common
sense" understanding, but have had mixed results.
Step forward ConceptNet. Developed by Catherine Havasi and her team at the MIT Media Lab ConceptNet draws upon a crowdsourced database of
millions of statements describing simple relationships between everyday
objects, such as "a fawn is a deer" or "ice cream is capable of
melting".
Havasi describes the system as
containing "the kind of information that everybody knows about the world
but that nobody ever writes down because we learn it too early".
To test ConceptNet's overall intelligence, Robert Sloan and
Stellan Ohlsson of the University of Illinois at Chicago, who were not
involved in the system's creation, used a standard measure of child IQ
called the Wechsler Preschool and Primary Scale of Intelligence.
The verbal portion of the test asks questions in five categories,
ranging from simple vocabulary questions, like "What is a house?", to
guessing an object from a number of clues such as "You can see through
it. It is a square and can be opened. What is it?"
To answer a question from the test,
like "What do you wear on your head?", ConceptNet searches its database
for the object that is most closely related to the pair "wear" and
"head".
For the three main categories of
questions – information, vocabulary and word reasoning – Sloan and
Ohlsson found that the system's aggregate verbal IQ was equal to that of
an average human 4-year-old. "I didn't expect to see 4-year-old
performance," says Sloan, who presented the results at the Association
for the Advancement of Artificial Intelligence conference in Bellevue,
Washington, last week. Havasi points out that this research only tested
the system's verbal ability and ignored parts of the test that covered
spatial and symbolic reasoning.
sexta-feira, 19 de julho de 2013
Matemática antiga e moderna!
Programas de Matemática:
a luta entre a memorização e a compreensão
Por Bárbara Wong
In Jornal Público
Aritmética, geometria e álgebra. Estas eram as matérias ensinadas na
década de 1950. Depois disso, a Matemática evoluiu e mais do que a
memorização, os programas caminharam para uma compreensão do processo
matemático. Agora, lamentam muitos, há um regresso ao passado.
Em 1948 foram aprovados os
programas de Matemática do 3.º ciclo do ensino liceal, os actuais 10.º e
11.º anos do secundário. A álgebra era “o mais importante”, recorda
João Pedro da Ponte, investigador do Instituto de Educação da
Universidade de Lisboa e um dos autores do programa de Matemática do
ensino básico de 2007, entretanto substituído pelo novo, na passada
semana.
Naquele tempo, a aritmética era estudada nos níveis de
ensino mais elementares e, a partir do actual 3.º ciclo fazia-se a
iniciação ao estudo da álgebra e geometria. Chegados ao secundário, os
alunos trabalhavam a aritmética racional, “cujos métodos de estudo eram
considerados os que mais se prestavam a criar no aluno hábitos de rigor
científico”, escreve João Pedro da Ponte num texto sobre o currículo de
Matemática no ensino secundário.
No final da década de 1950, o
movimento da Matemática Moderna ganha força e consegue entrar nos
currículos escolares de muitos países. Em Portugal, pela mão de José
Sebastião e Silva, esta corrente é integrada de forma equilibrada,
recorda Leonor Santos da Sociedade Portuguesa de Investigação em
Educação Matemática (SPIEM). O matemático “tinha uma visão moderada” e a
introdução foi feita com “muito cuidado”, corrobora João Pedro da
Ponte. Esta é uma “matemática muito abstracta, carregada de símbolos”,
continua o investigador.
Por essa razão, a Matemática Moderna não
corre bem em muitos países, abrindo guerras entre os que a preconizam e
os que defendem o que se ensinava antes. Os últimos acusam a Matemática
Moderna de ter uma “terminologia pretensiosa” e reclamam o regresso ao
ensino das competências básicas (em inglês back to basics). Ou seja, “o regresso ao cálculo, às contas e ao fazer de cor”, define João Pedro da Ponte.
Este movimento back to basics
“encontrou forte oposição, logo desde o seu início, da parte da
comunidade educativa”, recorda o investigador. “Há uma diferença de
percepções sobre o que é aprender matemática”, confirma Leonor Santos.
Os matemáticos seguem um caminho e os investigadores ligados à educação
outro. Os primeiros defendem o rigor matemático e os segundos não o
descartam mas querem que todos a compreendam e tenham acesso a ela,
explica.
Os programas que se seguem, no currículo português, visam
sobretudo a compreensão. Em 1991, com a reforma Roberto Carneiro é
aprovado um programa com o objectivo de ligar a matemática ao mundo
real. Em 2007 os programas são reformulados com o mesmo fim, o de
reforçar o espírito crítico dos alunos. Paralelamente foi feito um forte
investimento na formação contínua dos professores. Sem ser avaliado, na
semana passada, foi homologado um novo programa para o ensino básico, o
que deixou os autores dos anteriores programas, a Associação de
Professores de Matemática e a SPIEM indignados. Por outro lado, a
Sociedade Portuguesa de Matemática, de que Nuno Crato foi presidente
antes de ser ministro, congratulou-se com a mudança, considerando o novo
programa “benéfico”.
Luta política na Matemática?
“Antes de ser ministro, Nuno Crato dizia que primeiro [os alunos] aprendem e depois compreendem. Essa é uma filosofia contrária à dos programas [de 2007], em que o objectivo é que vão aprendendo, vão-se aproximando dos conceitos matemáticos, vão trabalhando para que os compreendam e lhes dêem significado. Portanto, vão-se trabalhando os conceitos, à medida que os alunos crescem. A forma como uma criança aprende não é igual à de um adulto”, justifica Leonor Santos. O novo programa procura que os estudantes “dominem um conjunto de técnicas, memorizem definições, apostando-se em que primeiro aprendam e depois compreendam”, continua.
O
programa de 2007 pretendia dotar os estudantes de competências que lhes
permitissem, por exemplo abrir um jornal e ler, com espírito crítico,
as estatísticas ou as infografias; ou para quando ia ao supermercado
conseguir fazer uma estimativa, exemplifica a professora. O novo
programa acentua o trabalho matemático. “O que os matemáticos fazem no
dia-a-dia é muito diferente da matemática que é precisa para a maioria
da sociedade”, acrescenta a responsável da SPIEM.
A Associação de
Professores de Matemática diz que o programa aprovado representa "um
retrocesso de 40 anos no ensino da disciplina" que terá efeitos
negativos na aprendizagem, aponta à Lusa. Agora, é o “back to basics: muita memorização”, resume João Pedro da Ponte.
O
Ministério da Educação já veio dizer que não e que a compreensão também
é uma preocupação do novo programa. Mais: este é muito semelhante ao
anterior, defendeu Carlos Grosso, um dos autores, em declarações à
Lusa. Segundo o professor, as mudanças foram sobretudo a nível de
organização: algumas matérias desapareceram (como as estimativas) e
outras foram mudadas de anos de escolaridade (as translações e
probabilidades passaram do 1.º para o 3.º ciclo).
Há uma luta
política na Matemática? João Pedro da Ponte admite que sim. “Há uma luta
política pelo controlo do que se passa no ensino da Matemática e essa
torna-se numa luta fratricida. São dois grupos que procuram aliados
políticos.” E encontraram-nos, os do ensino da Matemática mais ligados à
esquerda e os matemáticos à direita, distingue. “As teses de Crato são
caras a certos sectores do CDS”, acrescenta.
O novo programa pode
ser elitista, com uma Matemática só para alguns, “os que vão para as as
engenharias e as ciências” e não para todos, para a escola inclusiva,
para esses ficam as noções de “como fazer uns trocos”, lamenta João
Pedro da Ponte. “Há uma diferença grande: o anterior currículo apostava
na compreensão que passa pelo pressuposto de que todos os alunos vão ser
capazes de aprender e vão saber usar a Matemática no dia-a-dia”,
acrescenta Leonor Santos.
A memorização e a compreensão são
incompatíveis? Não, dizem os dois investigadores. “A memorização não tem
mal, o problema é a aprendizagem ser baseada na memorização, esta é
essencial, mas é importante o desenvolvimento do pensamento. [Com o novo
programa] o espírito crítico é altamente desvalorizado e há uma
preocupação excessiva com o rigor matemático”, conclui o investigador.
quarta-feira, 17 de julho de 2013
AUSTERIDADE NOS EXAMES
AS NOTAS DOS EXAMES TAMBÉM SOFREM DE AUSTERIDADE
Por David Rodrigues
In jornal Público
Estes resultados são obviamente e numa primeira leitura desanimadores: contávamos que todo o esforço que foi feito na Educação nos pudesse aproximar dos bons resultados face aos anteriores anos letivos. Mas não foi assim.
a) não é por haver mais exames que o sistema melhora;
b) não é por se promoverem métodos mais tradicionais que os resultados são melhores.
De resto, penso que toda esta situação nos convoca para discutir como melhorar a educação. Certamente através do fortalecimento da escola, dos professores e das oportunidades de aprendizagem. Ao fim e ao cabo, aquilo que esta desgraçada austeridade nos tem privado.
O autor é professor universitário e Presidente da Pró – Inclusão – Associação Nacional de Docentes de Educação Especial. David Rodrigues escreve segundo o Acordo Ortográfico.
Por David Rodrigues
In jornal Público
A publicação dos resultados sobre os exames do 12.º ano em Português e
em Matemática demonstrou que os resultados foram maus. Não vamos
repetir os números mas, quando esperávamos que os resultados
decididamente saíssem do “abaixo de 10”, do “negativo” , eis que eles aí
estão a torpedear o nosso otimismo e confiança.
Estes resultados são obviamente e numa primeira leitura desanimadores: contávamos que todo o esforço que foi feito na Educação nos pudesse aproximar dos bons resultados face aos anteriores anos letivos. Mas não foi assim.
Claro
que a pergunta que se levanta é: porquê? O que é que falhou para que a
média dos resultados não seja, pelo menos, positiva?
Em Ciências da Educação é aceite que os resultados educativos podem ser influenciados por quatro fatores: o contexto, o conhecimento, o método e o aluno. Certamente que não podemos assacar responsabilidades a um único destes fatores e menos ainda fazer correlações precipitadas sobre a associação da política educacional do Governo que agora nos governa e estes resultados. Há algum poder do Governo mas não tão decisivo que influencie a tão curto prazo resultados como estes. As causas destes resultados são portanto e certamente mais estruturais que conjunturais e multifatoriais. Juntaria três reflexões à discussão:
1. Tem sido falado de que forma o ambiente depressivo e temeroso que vivemos é prejudicial às escolas. Na verdade, a Educação alimenta-se de futuro, de projetos, de sonhos, de realização. O facto de vivermos tempos tão conturbados é certamente um fator que pode ter contribuído para estes resultados. De que forma? Por o ambiente não ser suficientemente motivador para que os estudantes estudassem o que deviam com a motivação que deviam.
2. As escolas, por carência de recursos têm prestado menos e pior atenção aos alunos que precisam de apoio. Sabe-se que todos os alunos podem precisar, em dado momento da sua vida escolar, de um apoio específico para as suas dificuldades. Este apoio não significa repetir as aulas, é antes encontrar formas alternativas de encontrar caminhos em que o ensino se encontre com a aprendizagem. Esta falta de apoios aos alunos que dele necessitam pode ser também uma das razões desta “negativa”.
3. Por fim, falta-nos a certeza que, quando comparamos estes resultados com os resultados de anos anteriores, que estejamos a comparar coisas comparáveis. Várias entidades – até o Júri Nacional de Exames – admitiu que os exames têm sido cada vez mais difíceis e que este facto pode ter influenciado os resultados. Aqui, os exames morrem com o seu próprio veneno: criam padrões que depois não podem alcançar.
Não me parece justo nem correto qualquer tipo de ilações políticas sobre este facto. É certo que a “fixação” que a atual equipa ministerial tem pelos exames – não esqueçamos que foi esta equipa que aumentou o número de exames existentes – nos levaria a sorrir por este rotundo falhanço. Mas que professor poderia sorrir vendo os alunos em situações limite como estas?
Aprendamos com estes resultados duas coisas:
Em Ciências da Educação é aceite que os resultados educativos podem ser influenciados por quatro fatores: o contexto, o conhecimento, o método e o aluno. Certamente que não podemos assacar responsabilidades a um único destes fatores e menos ainda fazer correlações precipitadas sobre a associação da política educacional do Governo que agora nos governa e estes resultados. Há algum poder do Governo mas não tão decisivo que influencie a tão curto prazo resultados como estes. As causas destes resultados são portanto e certamente mais estruturais que conjunturais e multifatoriais. Juntaria três reflexões à discussão:
1. Tem sido falado de que forma o ambiente depressivo e temeroso que vivemos é prejudicial às escolas. Na verdade, a Educação alimenta-se de futuro, de projetos, de sonhos, de realização. O facto de vivermos tempos tão conturbados é certamente um fator que pode ter contribuído para estes resultados. De que forma? Por o ambiente não ser suficientemente motivador para que os estudantes estudassem o que deviam com a motivação que deviam.
2. As escolas, por carência de recursos têm prestado menos e pior atenção aos alunos que precisam de apoio. Sabe-se que todos os alunos podem precisar, em dado momento da sua vida escolar, de um apoio específico para as suas dificuldades. Este apoio não significa repetir as aulas, é antes encontrar formas alternativas de encontrar caminhos em que o ensino se encontre com a aprendizagem. Esta falta de apoios aos alunos que dele necessitam pode ser também uma das razões desta “negativa”.
3. Por fim, falta-nos a certeza que, quando comparamos estes resultados com os resultados de anos anteriores, que estejamos a comparar coisas comparáveis. Várias entidades – até o Júri Nacional de Exames – admitiu que os exames têm sido cada vez mais difíceis e que este facto pode ter influenciado os resultados. Aqui, os exames morrem com o seu próprio veneno: criam padrões que depois não podem alcançar.
Não me parece justo nem correto qualquer tipo de ilações políticas sobre este facto. É certo que a “fixação” que a atual equipa ministerial tem pelos exames – não esqueçamos que foi esta equipa que aumentou o número de exames existentes – nos levaria a sorrir por este rotundo falhanço. Mas que professor poderia sorrir vendo os alunos em situações limite como estas?
Aprendamos com estes resultados duas coisas:
a) não é por haver mais exames que o sistema melhora;
b) não é por se promoverem métodos mais tradicionais que os resultados são melhores.
De resto, penso que toda esta situação nos convoca para discutir como melhorar a educação. Certamente através do fortalecimento da escola, dos professores e das oportunidades de aprendizagem. Ao fim e ao cabo, aquilo que esta desgraçada austeridade nos tem privado.
O autor é professor universitário e Presidente da Pró – Inclusão – Associação Nacional de Docentes de Educação Especial. David Rodrigues escreve segundo o Acordo Ortográfico.
terça-feira, 16 de julho de 2013
quarta-feira, 3 de julho de 2013
Férias Divertidas
Uma sugestão para animar as férias de todos. E para ficarmos mais inteligentes e criativos!
Visitem o site e arrisquem a fazer as experiências!
quarta-feira, 19 de junho de 2013
terça-feira, 4 de junho de 2013
O SPO e os alunos da ESVN agradecem a informação sobre oportunidades formativas enviada pela Escola BS das Velas.
- Ciências e Tecnologias: 10º, 11º e 12º anos
- Línguas e Humanidades :10º, 11º e 12º anos
- Curso Profissional de animador sociocultural ( 2º ano )
- Curso Profissional de técnico de apoio à infância ( 1º ano)
terça-feira, 28 de maio de 2013
sexta-feira, 3 de maio de 2013
sugestão de recursos pedagógicos
No dia 29 de Abril decorreu no auditório da ESVN uma palestra do SPO, com o tema Psicologia Aplicada em Portugal.
A palestra foi uma iniciativa das professoras Susana e Conceição, responsáveis pela lecionação da disciplina de psicologia no Ensino Secundário. Juntaram-se a estas tumas, o curso tecnológico de desporto e o curso de ação educativa.
Ao longo do mês de Maio, serão disponibilizados vídeos que retratam a prática dos psicólogos nos vários contextos abordados nessa manhã.
Espero que possam continuar a explorar o mundo fantástico da Psicologia!
PSICOLOGIA CLÍNICA: "O mundo da saúde mental"
segunda-feira, 29 de abril de 2013
escola profissional de capelas
O SPO e os alunos da ESVN agradecem a informação sobre oportunidades formativas enviada pela Escola Profissional de Capelas.
Os cursos a iniciar serão:
Técnico de Instalações Elétricas
Técnico de Manutenção Industrial: Mecatrónica
Técnico de Restauração: Restaurante-Bar
São cursos de nível 4, isto é, de dupla certificação com equivalência ao 12.º ano.
Poder-se-ão candidatar os alunos que possuam o 9.º ano de escolaridade.
Sabe mais em... http://www.epcapelas.pt/
quarta-feira, 24 de abril de 2013
terça-feira, 23 de abril de 2013
terça-feira, 9 de abril de 2013
ACADEMIA CONTEMPORÂNEA DO ESPETÁCULO
O SPO e os alunos da ESVN agradecem a informação sobre oportunidades formativas enviada pela ACE - Escola de Artes.
" A ACE é uma "Escola de Artes" porque, independentemente de oferecermos 3
cursos distintos e uma série de apetências teóricas, técnicas e
artísticas, somos uma escola onde a aprendizagem se cruza e articula num
constante exercício de trabalho oficinal pluridisciplinar.
A nossa oferta formativa global contempla todas as áreas implícitas nas
artes do espectáculo.
Somos uma escola profissional mas também uma escola artística.
E uma escola artística é antes de mais uma escola plural!"
Visitem...
http://www.ace-tb.com/
segunda-feira, 8 de abril de 2013
Universidade Fernando Pessoa
O SPO e os alunos da ESVN agradecem a informação sobre oportunidades formativas enviada pela Universidade Fernando Pessoa.
1º Ciclo
Análises Clínicas e Saúde Pública
Ciências da Nutrição
EnfermagemFisioterapia
Reabilitação Psicomotora
Terapêutica da Fala
Faculdade de Ciência e Tecnologia
Engenharia InformáticaEngenharia Civil
Engenharia do AmbienteEngenharia e Gestão da Qualidade
Faculdade de Ciências Humanas e Sociais
Ciência Política e Relações InternacionaisCiências da Comunicação
Ciências da Informação e da Documentação
Ciências Empresariais
Criminologia
Estudos Culturais
Gestão Comercial e Contabilidade
Psicologia
Serviço Social
CET
Condução de Obra (Porto e Ponte de Lima)
Programação de Aplicações Web (Porto)
Qualidade Ambiental (Porto e Ponte de Lima)
Visitem...
quarta-feira, 27 de março de 2013
quinta-feira, 21 de março de 2013
segunda-feira, 18 de março de 2013
terça-feira, 12 de março de 2013
FIPED - INSCREVE-TE!
Fórum Internacional de Pedagogia
Porquê? iniciar o contato dos alunos do ensino secundário com o mundo universitário e a cultura cientifica.
O quê? comunicações, por parte dos alunos, a um público mais alargado, de trabalhos de investigação feitos em diferentes disciplinas. É uma maneira interessante de enriquecer o curriculum vitae futuro!
Como? aproveitando os trabalhos feitos numa disciplina, adaptando-os para os critérios de uma apresentação científica e propondo esse trabalho para ser apresentado no FIPED da Universidade dos Açores através do SPO. Os alunos apresentam em grupo. Cada grupo deve ter um professor encarregue do grupo (mas que não ajuda na apresentação!).
Mais? participação gratuita dos alunos no restante congresso.
Quando? 12 e 13 de Abril
Até quando? os grupos devem inscrever-se até 6 de abril no SPO.
Mais informações http://fiped.pt/
Porquê? iniciar o contato dos alunos do ensino secundário com o mundo universitário e a cultura cientifica.
O quê? comunicações, por parte dos alunos, a um público mais alargado, de trabalhos de investigação feitos em diferentes disciplinas. É uma maneira interessante de enriquecer o curriculum vitae futuro!
Como? aproveitando os trabalhos feitos numa disciplina, adaptando-os para os critérios de uma apresentação científica e propondo esse trabalho para ser apresentado no FIPED da Universidade dos Açores através do SPO. Os alunos apresentam em grupo. Cada grupo deve ter um professor encarregue do grupo (mas que não ajuda na apresentação!).
Mais? participação gratuita dos alunos no restante congresso.
Quando? 12 e 13 de Abril
Até quando? os grupos devem inscrever-se até 6 de abril no SPO.
Mais informações http://fiped.pt/
carta de uma mãe
"Aos meus filhos, a todas as crianças...
Que possas sentir, sempre, o valor que tens, por quem és…
Nunca
me vou preocupar com as tuas notas, nunca. Quero é saber se estiveste a
aprender coisas novas com alegria, com interesse, com vontade… Não
quero saber se tens um suficiente ou um muito bom… Quero saber se
estiveste num ambiente onde te sentiste respeitado por quem és e não pelo que produzes. Não quero saber qual o teu lugar na estatística… Não quero saber se a média da tua escola
é boa ou má comparado com as outras… Não quero saber se o nosso país
está bem ou mal comparativamente com os outros países na União Europeia
ou no resto do mundo….
Não quero saber se a as previsões para a
tua entrada no mercado de trabalho são boas ou más… Não me interessa
nada saber como o ‘sistema’ olha para ti. Só quero saber como TU olhas
para TI. Interessa-me saber se o ‘sistema’ te deixou exprimir quem és. Quero saber se o ‘sistema’ esteve lá para ti, nos teus altos e nos teus baixos.
Quero saber se tiveste a oportunidade de explorar livremente o teu
caminho, sem julgamentos, sem deveres… Quero saber se te viram, se te
sentiste respeitado, apoiado. Quero saber se te divertiste. Quero saber
se estiveste mesmo bem.
Interessa-me saber que consigas manter a tua auto-estima,
o teu gosto pela vida, a tua vontade de explorar enquanto passas pelos
anos todos da escola. Quero saber se conseguiste ouvir os teus próprios
pensamentos no meio das opiniões todas. Interessa-me saber se houve
espaço para as tuas perguntas… Quero saber se te deixaram manter os teus
sonhos e se conseguiste manter a confiança em nós adultos. Interessa-me
saber se conseguiste continuar a acreditar em ti, em mim, nos teus
professores, nos teus amigos, na vida… Interessa-me saber se conseguiste
manter a tua curiosidade natural, o teu entusiasmo…
Quero mesmo muito saber se conseguiste passar estes anos todos de escola, sentindo o teu valor indeterminável… ainda com muito amor-próprio. Ainda com empatia e amor pelos outros. Se conseguiste isso, então fizeste um grande, grande trabalho.
Se quando receberes o teu diploma estiveres com a tua integridade intacta, com a tua auto-estima em alta, com amor e entusiasmo pela vida, cheio de coragem para
enfrentar todos os teus desafios, então sim, vou ficar muito feliz e
contente.
Se naquele dia, estiveres com grande
auto-conhecimento, em contacto com as tuas emoções, relacionando-te
saudavelmente contigo, respeitando te a ti e às tuas necessidades, tanto
como aos outros… então vais-me ver com um grande sorriso. Se naquele
dia, estiveres com uma grande confiança em ti, acreditando que o teu
coração é o teu guia… então, vou-te deixar voar com muita tranquilidade…
e digo-te que conseguiste muito mais do que alguma vez poderia
esperar.
(a mãe, Mikaela Övén)
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